28 de abril de 2025
A hipertensão arterial é uma das complicações mais comuns entre pessoas com diabetes. Esta condição, caracterizada por valores persistentemente elevados de pressão arterial, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e outras complicações graves. Em Portugal, a coexistência de diabetes tipo 2 e hipertensão é particularmente frequente, sendo essencial compreender esta relação e saber como preveni-la e controlá-la.
A hipertensão arterial ocorre quando os vasos sanguíneos oferecem resistência à passagem do sangue, obrigando o coração a trabalhar com mais esforço. Na diabetes, principalmente tipo 2, este risco é elevado devido a fatores como obesidade, inflamação crónica e resistência à insulina. A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) danifica os vasos sanguíneos e promove o desenvolvimento de aterosclerose que endurece e estreita as paredes das artérias, contribuindo para o aumento da pressão arterial.
A presença simultânea de hipertensão e diabetes potencializa os danos em órgãos vitais:
Verificar regularmente os valores da pressão arterial, manter registos e fazer exames periódicos, ajuda a detetar alterações precoces. A pressão considerada ideal em pessoas com diabetes é inferior a 140/90 mmHg, e pode ser necessário baixar mais em alguns casos.
Fontes: Direção-Geral da Saúde (DGS) – Programa Nacional para a Diabetes; Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH); European Society of Cardiology Guidelines (2023).